Polícia

Ecko morre após ser baleado durante operação no Rio

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|  Foto: Imagem/Reprodução
O criminoso teria sido atingido por dois disparos durante troca de tiros. Foto: Imagem/Reprodução

Um dos maiores criminosos do Rio de Janeiro, o Ecko, foi morto na manhã deste sábado (12) na Operação Dia dos Namorados, da polícia civil, dando fim a uma caçada pelo chefe da maior milícia atuante no Rio de Janeiro.

O miliciano estava escondido na casa da mulher e dos filhos, na Comunidade das Três Pontes, no bairro Paciência, Zona Oeste do Rio. Ele teria sido baleado por volta das 8h, com dois tiros, e chegou a ser socorrido pelos agentes e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, mas já chegou a unidade sem vida.

A operação teve início depois que a Subsecretaria de Inteligência tomou conhecimento da visita de Ecko aos familiares. Ele teria chegado ao local ainda de madrugada e, horas depois, foi surpreendido pelos políciais, que cercaram a casa onde estava. O miliciano ainda tentou fugir, mas acabou sendo baleado na troca de tiros. Com ele, foi apreendido um fuzil.

A milícia que Ecko comandava, conhecida como "Bonde do Ecko" atuava tanto na Zona Oeste, onde foi encontrado, como em diversas regiões da Baixada Fluminense. A quadrilha realizava cobranças - caracterizadas como extorsão - a moradores e comerciantes para garantir uma falsa segurança no local. Além disso, o bonde ainda explorava sinais clandestinos de TV e internet, comandava o transporte de vans e a distribuição de água e gás dentro das áreas que agia.

O secretário da Polícia Civil, Allan Turnowski, agradeceu por meio das redes sociais ao governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro pela confiança na instituição.

Obrigado GOVERNADOR CLAUDIO CASTRO pela confiança. Missão dada pelo senhor e cumprida pela SEPOL.

Vida do crime

Ecko faz parte dos milicianos que nunca atuaram em forças de segurança, ou seja, nunca foi policial, mas se tornou o criminoso mais procurado do Rio de Janeiro após assumir os negócios deixados por seu irmão, o Carlinhos Três Pontes, depois de ser morto em 2017 durante uma troca de tiros com a Polícia Civil.

Ecko, então, expandiu os negócios da família, que até aquele momento só comandava regiões da Zona Oeste e conseguiu dominar também a baixada fluminense. Além de expandir, também mudou o nome: a milícia "Liga da Justiça" foi rebatizada de "Bonde do Ecko".

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